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Eolis

No recesso forense de 2017, eu e mais dois colegas (Maicon Cucchi e Jacob Nery) começamos um projeto com uma ambição simples: parar de “caçar” informação em lugares diferentes para conseguir enxergar o que estava acontecendo na Corregedoria-Geral do TJRO.

O nome que ficou foi Eolis.

Eolis

O que é o Eolis (em uma frase)

O Eolis é uma plataforma que centraliza dados e indicadores para apoiar gestão, transparência e decisões baseadas em dados na Corregedoria-Geral de Justiça do Estado de Rondônia.

Na prática: um lugar só para olhar metas, gargalos, produtividade e rotinas que antes eram planilhas, consultas avulsas e “BIRTs” espalhados.

Por que ele nasceu

Naquele período, a sensação era a mesma em quase toda demanda:

  • alguém pedia um número “pra ontem”;
  • o dado existia, mas estava em sistemas diferentes;
  • o esforço era sempre manual (e repetido).

O Eolis nasceu para virar esse jogo: automatizar o básico e deixar a equipe focar no que interessa — análise e ação.

Linha do tempo (bem resumida)

  • 2017: início do projeto no recesso forense (primeiras telas e primeiras rotinas).
  • Ventos: o ETL que alimenta o Eolis.
  • 2020+: transição do ETL para uma orquestração mais flexível com Apache Airflow.
  • 2022+: consolidação da aplicação com PostgreSQL (mantendo também um datamart em Oracle para análises específicas).

O que ele entrega hoje

O Eolis foi crescendo por módulos, sempre puxado por dor real do dia a dia. Alguns exemplos:

  • Monitoramento de processos paralisados (pra enxergar onde o fluxo travou).
  • Autocorreição (autoavaliação e melhoria contínua).
  • Relatórios de promoção (geração automatizada e mais objetiva).
  • Presente (acompanhamento de frequência em penas/medidas alternativas).
  • Integrações com SEEU/PJe em cenários específicos.
  • PRECALC (cálculo de prescrição, quando aplicável).
  • Argus (acompanhamento de metas do CNJ e critérios do Prêmio CNJ de Qualidade).

Arquitetura, sem mistério

A stack foi escolhida mais por pragmatismo do que por “moda”:

  • Laravel na camada de aplicação (MVC, produtividade e manutenção).
  • PostgreSQL como base principal da aplicação.
  • ETL (Ventos) orquestrando a entrada/atualização de dados.
  • Airflow como evolução natural quando o pipeline começou a ficar mais complexo.

O impacto (do meu ponto de vista)

O maior ganho não foi “um dashboard bonito”.

Foi reduzir atrito: menos retrabalho, menos corrida atrás de número, e mais tempo para responder perguntas do tipo:

  • qual é o gargalo agora?
  • o que piorou no mês?
  • qual unidade precisa de intervenção?

Quando isso acontece, tecnologia vira gestão.

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